Antonio Rodríguez de las Heras, Director do Instituto de Cultura e Tecnologia da Universidade Carlos III, Madrid, inaugurou, depois da abertura protocolar, a IV Conferência Internacional do PNL. Na sua exposição, A.R. de las Heras centrou-se nos desajustes entre os novos leitores, os nativos digitais e a leitura/escrita que lhes oferecemos; entre o mundo da tecnologia e um ambiente cultural assente em formas de escrita secular e na página impressa.
Estamos imersos en un entorno sobreinformado, icónico, cinético, abotonado. Y hay que imaginar y ensayar medios para escribir para un lector conformado por este entorno, afirmou o autor. A escrita e o livro são extensões da memória mas essa função não é exclusiva da folha de papel. O suporte digital pode bem responder às necessidades da memória, assim como à função inversa de esquecimento, sem a qual a primeira não é possível. O fundamental, para A.R. de las Heras, está hoje na hipertextualidade e nos novos dispositivos de leitura de que são exemplo os e-books e os ipads.
Mas que formas de hipertextualidade? Vivemos um período de evolução e experimentação em que alguns ensaios serão bem sucedidos, outros nem tanto. Criatividade e imaginação são, por isso, essenciais para encontrar formas de hipertextualidade adequadas aos novos leitores e ao mundo tecnológico.
Textos de António Rodrigues de las Heras aqui
Via RBE