quarta-feira, 21 de abril de 2010

A MATEMÁTICA E OS SEUS ENCANTOS - A beleza matemática das conchas marinhas

A Beleza Matemática das Conchas Marinhas


Jorge Picado


21 Abril 2010
18h00

Há uma grande beleza nas pistas que a natureza nos oferece e todos nós a podemos reconhecer sem nenhum treino matemático. Podemos ser tentados a pensar que o crescimento das plantas e animais, por causa das suas formas elaboradas, é governado por regras muito complexas. Surpreendentemente, isso nem sempre é verdade, como as conchas e os búzios exemplificam: o seu crescimento pode ser descrito por leis matemáticas admiravelmente simples. Esta ideia de que a matemática se encontra profundamente implicada nas formas naturais remonta aos gregos antigos. Citando o matemático inglês I. Stewart, «a matemática está para a natureza como Sherlock Holmes está para os indícios». Todos nós já reparámos que a concha de qualquer molusco pequeno é idêntica à concha de um molusco grande da mesma espécie, com excepção do tamanho. Uma é um modelo exacto, à escala, da outra. As conchas, com a sua forma auto-semelhante, podem ser representadas por superfícies tridimensionais, geradas por uma fórmula relativamente simples, requerendo somente matemática elementar. Maravilhosamente, apesar da simplicidade dessa equação, é possível descrever e gerar uma grande variedade de tipos diferentes de conchas. Quais? Todos nós (com muito poucas excepções!), como veremos nesta palestra.


Jorge Picado

4ª EDICÃO DO DIA DAS ARTES


Autora do cartaz: Rute Pascoal, 12º D

Centenário da morte de Mark Twain (1835-1910)

Quem não lembra As Aventuras de Huckleberry Finn ou Tom Sawyer?
Quem não se cruzou já com um dos muitos pensamentos deste autor que marcou uma geração de escritores norte-americanos?
Mark Twain, pseudónimo de Samuel Langhorne Clemens, nasceu a 30 de Novembro de 1835 e faleceu a 21 de Abril de 1910. O rio Mississipi marcou a sua vida desde a infância, tendo também dado origem ao pseudónimo adoptado, que significa "duas marcas", uma expressão utilizada pelos barqueiros para verificar a profundidade dos rios. A sua vida não foi fácil, tendo começado a trabalhar aos 12 anos, após a morte do pai. A paixão pelas viagens levou-o a conhecer, não só muitos dos estados do seu país, mas também a Europa e o Médio Oriente, aspecto que se reflecte no conhecimento transmitido na sua obra acerca da sociedade americana do seu tempo e da humanidade em geral, utilizando com frequência um sentido de humor que o eleva à categoria de grande humorista da literatura mundial. Muitos dos seus pensamentos preservam uma actualidade inegável, como pode constatar-se no exemplo seguinte:

"Every time you stop a school, you will have to build a jail. What you gain at one end you lose at the other. It's like feeding a dog on his own tail. It won't fatten the dog."

Para rever um excerto de Huckleberry Finn: