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quinta-feira, 22 de abril de 2010

DIA DA TERRA (2)

Raízes


Quem me dera ter raízes,
que me prendessem ao chão.
Que não me deixassem dar
um passo que fosse em vão.



Que me deixassem crescer
silencioso e erecto,
como um pinheiro de riga,
uma faia ou um abeto.


Quem me dera ter raízes,
raízes em vez de pés.
Como o lodão, o aloendro,
o ácer e o aloés.


Sentir a copa vergar,
quando passasse um tufão.
E ficar bem agarrado,
pelas raízes, ao chão.


Jorge Sousa Braga

DIA DA TERRA


        A Sunday Afternoon on the Island of  La Grande Jatte - 1884

                  Georges-Pierre Seurat         
                 Art Institute of Chicago



Explanation: Welcome to Planet Earth, the third planet from a star named the Sun. The Earth is shaped like a sphere and composed mostly of rock. Over 70 percent of the Earth's surface is water. The planet has a relatively thin atmosphere composed mostly of nitrogen and oxygen. Earth has a single large Moon that is about 1/4 of its diameter and, from the planet's surface, is seen to have almost exactly the same angular size as the Sun. With its abundance of liquid water, Earth supports a large variety of life forms, including potentially intelligent species such as dolphins and humans. Please enjoy your stay on Planet Earth.

Fonte: Astronomy picture of the day

quarta-feira, 21 de abril de 2010

A MATEMÁTICA E OS SEUS ENCANTOS - A beleza matemática das conchas marinhas

A Beleza Matemática das Conchas Marinhas


Jorge Picado


21 Abril 2010
18h00

Há uma grande beleza nas pistas que a natureza nos oferece e todos nós a podemos reconhecer sem nenhum treino matemático. Podemos ser tentados a pensar que o crescimento das plantas e animais, por causa das suas formas elaboradas, é governado por regras muito complexas. Surpreendentemente, isso nem sempre é verdade, como as conchas e os búzios exemplificam: o seu crescimento pode ser descrito por leis matemáticas admiravelmente simples. Esta ideia de que a matemática se encontra profundamente implicada nas formas naturais remonta aos gregos antigos. Citando o matemático inglês I. Stewart, «a matemática está para a natureza como Sherlock Holmes está para os indícios». Todos nós já reparámos que a concha de qualquer molusco pequeno é idêntica à concha de um molusco grande da mesma espécie, com excepção do tamanho. Uma é um modelo exacto, à escala, da outra. As conchas, com a sua forma auto-semelhante, podem ser representadas por superfícies tridimensionais, geradas por uma fórmula relativamente simples, requerendo somente matemática elementar. Maravilhosamente, apesar da simplicidade dessa equação, é possível descrever e gerar uma grande variedade de tipos diferentes de conchas. Quais? Todos nós (com muito poucas excepções!), como veremos nesta palestra.


Jorge Picado