domingo, 31 de janeiro de 2010

Grupo de Bandolins da Casa Museu Fernando Namora - Condeixa

Fernando Namora - 15/04/1919 a 31/01/1989

Neo-Realismo


Corrente literária de influência italiana que anexa algumas componentes da literatura brasileira, nomeadamente a da denúncia das injustiças sociais do romance nordestino. Quer na poesia, quer na prosa, o neo-realismo assume uma dimensão de intervenção social, agudizada pelo pós-guerra e pela sedução dos sistemas socialistas que o clima português de ditadura mitifica.
A sua matriz poética concentra-se no grupo do Novo Cancioneiro, colecção de poesia, com Sidónio Muralha, João José Cochofel, Carlos de Oliveira, Manuel da Fonseca, Mário Dionísio, Fernando Namora e outros.
No romance, Soeiro Pereira Gomes, com Esteiros, e Alves Redol, com Gaibéus, de 1940, inauguraram, na ficção, uma obra extensa e representativa, que também muitos dos outros poetas mencionados (sobretudo os quatro primeiros) contribuíram para enriquecer.
O romance neo-realista reactiva os mecanismos da representação narrativa, inspirando-se das categorias marxistas de consciência de classe e de luta de classes, fundando-se nos conflitos sociais que põem sobretudo em cena camponeses, operários, patrões e senhores da terra, mas os melhores dos seus textos analisam de forma acutilante as facetas diversas dessas diversas entidades, o que se pode verificar, nomeadamente, em Uma Abelha na Chuva, de Carlos de Oliveira, Seara de Vento, de Manuel da Fonseca, O Dia Cinzento, de Mário Dionísio e Domingo à Tarde, de Fernando Namora.
Na confluência com o existencialismo e com certas componentes da modernidade, são de salientar as obras mais tardias de José Cardoso Pires, O Anjo Ancorado e O Hóspede de Job, de Urbano Tavares Rodrigues, Bastardos do Sol, de Alexandre Pinheiro Torres, A Nau de Quixibá, ou de Orlando da Costa, Podem Chamar-me Eurídice.
Fonte: http://cvc.instituto-camoes.pt/literatura/neorealismo.htm

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Festival Literário Correntes d'Escritas - Póvoa de Varzim


66 escritores participam no Correntes d’ Escritas na Póvoa de Varzim
“Leitura, Escrita e Educação” será o tema da conferência de abertura do Correntes d’Escritas - Encontro de Escritores de Expressão Ibérica que será proferida pela escritora e ministra da Educação, Isabel Alçada. Este encontro que decorrerá na Póvoa de Varzim de 24 a 27 de Fevereiro juntará 66 escritores (de Portugal, Brasil, Moçambique, Cabo Verde, México, Colômbia, França, Espanha, Angola, Uruguai e Argentina). Muitos participam pela primeira vez neste encontro literário que já vai na 11ª edição.

Fontes:
http://www.publico.clix.pt/Cultura/66-escritores-participam-no-correntes-d-escritas-na-povoa-de-varzim_1420274
http://www.cm-pvarzim.pt/povoa-cultural/pelouro-cultural/areas-de-accao/correntes-d-escritas

Resultados do Concurso "Vamos criar um logótipo para a BE"


1º classificado - Isa Figueiredo - 11º E
2º classificado - João Pereira -11º E


3º classificado - Rui Gomes - 11º E

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

28 de Janeiro de 1958 - Registo da patente da Lego

What Building Toy Was First Patented on January 28, 1958?
The name 'LEGO' is an abbreviation of the two Danish words "leg godt", meaning "play well". It’s our name and it’s our ideal.
The LEGO Group was founded in 1932 by Ole Kirk Christiansen. The Company has passed from father to son and is now owned by Kjeld Kirk Kristiansen, a grandchild of the founder.
It has come a long way over the past almost 80 years - from a small carpenter’s workshop to a modern, global enterprise that is now, in terms of sales, the world’s fifth-largest manufacturer of toys.
On January 28, 1958 at 1:58 pm Godtfred Kirk Christiansen submitted the patent application for the improved Lego brick and building system in Copenhagen, Denmark. Today, the thousands of different shapes, sizes and colors of Legos are all designed to connect with the original brick from the Danish patent. All 2×4 Legos made since 1958 have been manufactured to the exact same measurements as the version outlined in the original patent.
more ...
http://www.lego.com/en-US/default.aspx
http://www.patentplaques.com/blog/?p=390


Parceria BFCTUNL - BESC - Literacia da Informação - Curso "Vinte Valores em Informação" - Testemunhos

O Curso de Formação foi muito importante para a nossa vida académica e não só, pois explicaram-nos várias maneiras de procurarmos informação segura. Ensinaram-nos também como se deve estruturar um trabalho.
Hélder, João, Mafalda, Sara, Sofia

Literacia da Informação - Curso "Vinte Valores em Informação" - Retratos

Apresentação Curso "Vinte Valores em Informação"

Curso "Vinte Valores em Informação

PORTO EDITORA - Nova Imagem




quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

3ª Palestra ESC À QUARTA - Percurso e Desafios Identitários das Literaturas Africanas de Língua Portuguesa

Apresentação3palestra

Maria Fernanda Afonso é titular de um doutoramento em Literaturas Africanas, obtido em França, na Universidade de Bordéus. Professora do Ensino Secundário, foi leitora do Instituto Camões, durante doze anos, nas Universidades de Toulouse, Bruxelas, Gand e Lovaina, onde ensinou Literatura e Cultura Lusófonas, tendo promovido a criação de cursos de Literaturas Africanas de Língua Portuguesa, participado em palestras e publicado artigos em revistas portuguesas, francesas e belgas.


Obras publicadas na Caminho
O Conto Moçambicano
(1.ª edição, 2004)
«Estudos Africanos», n.º 9


Fonte:
http://html.editorial-caminho.pt/show_autor__q1obj_--_3D32336__--_3D_area_--_3Dcatalogo__q236__q30__q41__q5.htm

27 de Janeiro: Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto


Que valor tem uma data num quotidiano efémero?
Que significado transporta uma imagem ou um poema aos sentidos embotados pela sua banalização?
Que fazer com um legado que persiste tão presente?
As respostas são plurais, como o é a nossa vida. É essencialmente uma visão que rejeitou o plural que esta semana se relembra, para que os seus efeitos permaneçam indeléveis no espaço da memória colectiva.
Volvido mais de ½ século sobre o dia 27 de Janeiro de 1945, em que as tropas soviéticas libertaram o maior campo de concentração nazi, o de Auschwitz-Birkenau, o pensamento e o poema da semana recriam a experiência indizível de muitos dos seus ocupantes, valorizando, simultaneamente, o poder libertador da palavra e do texto literário.
O seguinte link permite visualizar curtos documentários sobre a temática: http://www.ushmm.org/wlc/ptbr/media_list.php?MediaType=fi



PENSAMENTO DA SEMANA

"Apenas uma coisa permaneceu acessível, próxima e segura no meio de todas as perdas: a linguagem. Sim, a linguagem. Apesar de tudo, manteve-se protegida contra a perda. Mas teve de passar pela sua própria falta de respostas, através do silêncio aterrador, através das mil escuridões do discurso assassino. Atravessou. Não me deu palavras para o que estava a acontecer, mas atravessou-o. Atravessou e pôde ressurgir, "enriquecida" por tudo isso. "
Excerto das palavras proferidas por Paul Celan, em 1958, ao receber o Prémio Literário da Cidade Livre Hanseática de Bremen
Tradução da versão inglesa publicada em: http://en.wikipedia.org/wiki/Paul_Celan


POEMA DA SEMANA

Fuga da Morte
de Paul Celan
Leite negro da madrugada bebemo-lo ao entardecer
bebemo-lo ao meio-dia e pela manhã bebemo-lo de noite
bebemos e bebemos
cavamos um túmulo nos ares aí não ficamos apertados
Na casa vive um homem que brinca com serpentes escreve
escreve ao anoitecer para a Alemanha os teus cabelos de ouro
Margarete
escreve e põe-se à porta da casa e as estrelas brilham
assobia e vêm os seus cães
assobia e saem os seus judeus manda abrir uma vala na terra
ordena-nos agora toquem para começar a dança


Leite negro da madrugada bebemos-te de noite
bebemos-te pela manhã e ao meio-dia bebemos-te ao entardecer
bebemos e bebemos
Na casa vive um homem que brinca com serpentes escreve
escreve ao anoitecer para a Alemanha os teus cabelos de ouro
Margarete
Os teus cabelos de cinza Sulamith cavamos um túmulo nos ares
aí não ficamos apertados


Ele grita cavem mais fundo no reino da terra vocês aí e vocês
outros cantem e toquem
leva a mão ao ferro que traz à cintura balança-o azuis são os seus
olhos
enterrem as pás mais fundo no reino da terra vocês aí e vocês outros continuem
a tocar para a dança


Leite negro da madrugada bebemos-te de noite
bebemos-te ao meio-dia e pela manhã bebemos-te ao entardecer
bebemos e bebemos
na casa vive um homem os teus cabelos de ouro Margarete
os teus cabelos de cinza Sulamith ele brinca com as serpentes
E grita toquem mais doce a música da morte a morte é um mestre
que veio da Alemanha
grita arranquem tons mais escuros dos violinos depois feitos fumo
subireis aos céus
e tereis um túmulo nas nuvens aí não ficamos apertados


Leite negro da madrugada bebemos-te de noite
bebemos-te ao meio-dia a morte é um mestre que veio da Alemanha
bebemos-te ao entardecer e pela manhã bebemos e bebemos
a morte é um mestre que veio da Alemanha azuis são os teus olhos
atinge-te com bala de chumbo acerta-te em cheio
na casa vive um homem os teus cabelos de ouro Margarete
atiça contra nós os seus cães oferece-nos um túmulo nos ares
brinca com as serpentes e sonha a morte é um mestre que veio
da Alemanha


os teus cabelos de ouro Margarete
os teus cabelos de cinza Sulamith

In Sete rosas mais tarde. Antologia poética. Seleção, tradução e introdução de João Barrento e Y. K. Centeno. Lisboa: Edições Cotovia, 1996, pp. 15-19.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

5ª Festa do Chocolate

Já passaram cinco anos desde que se realizou a primeira Festa do Chocolate. Um projecto que nasceu para comemorar um outro projecto, o ESCrito, Jornal Escolar, cujos dinamizadores foram os professores Renato Albuquerque e Ana Santiago.
Durante estes cinco anos, os responsáveis por este projecto e os alunos intervenientes premiaram-nos com 24 edições do ESCrito, guardando a memória de tudo o que aconteceu, reflectindo e fazendo-nos reflectir sobre temas que preocupam a sociedade em geral e a escola em particular.
Muitos foram os professores e alunos que ao longo destes cinco anos perceberam a importância deste projecto e contribuíram para que o mesmo tenha conquistado o seu espaço próprio dentro da escola.
A Festa do Chocolate surgiu para comemorar o aniversário do ESCrito e é já uma imagem de marca dos Casquilhos cuja organização é da responsabilidade destes dois professores e aos quais se associaram desde a primeira hora a professora Maria do Anjo Albuquerque e, a partir da segunda edição, o professor Miguel Brinca. Ao longo destes anos esta iniciativa contou sempre com o apoio do orgão de gestão da escola.
A Festa do Chocolate é um exemplo do excelente trabalho de intercâmbio entre a escola e a comunidade, nomeadamente, as escolas básicas e os colégios, um número significativo de profissionais de pastelaria do concelho do Barreiro, a Câmara Municipal, juntas de freguesia, empresas ligadas à confecção e distribuição de chocolates, etc.
A 5ª Festa do Chocolate realizou-se no dia 21 do corrente mês e lembrou a todos a passagem de mais um aniversário do ESCrito.
Esta edição envolveu mais de uma centena de alunos da nossa escola que nos dias anteriores colaboraram na decoração de todo o espaço, e, ao longo do próprio dia, ajudaram a desenvolver o programa da festa.
Neste dia recebemos mais de 500 alunos de outras escolas, tendo a maior parte deles elaborado salame na nossa cantina, transformada, por um dia, numa fábrica mágica de chocolate. Foram ainda dançar e cantar no Auditório, ouviram a história da vóvó Matilde, participaram em jogos tradicionais, receberam balões e palhaçadas, visitaram a exposição de esculturas de chocolate e puderam provar o pão, os crepes, a fruta, os bolos... todos com muito chocolate.
Esta edição da Festa do Chocolate foi "surpreendida" com a presença de uma equipa da RTP-1 que, entre as 16 e as 18 horas, emitiram por 3 vezes para o programa "Portugal no Coração", mostrando a todo o país o que se passava nos Casquilhos.
"Os Batukeiros", grupo de percussão da Álvaro Velho (um dos momentos altos da nossa festa), também contribuíram para que os pequeninos que nos visitaram ficassem com vontade de voltar e encheu-nos a todos nós de muito orgulho.
O sucesso da festa deveu-se ao empenho de todos os que nos apoiaram. De entre os muitos que connosco colaboraram, não podemos deixar de destacar os professores de Artes Visuais e de Educação Física, os professores Isabel Lopes e João Patrão, todos os alunos que participaram na Organização e todos (alunos, encarregados de educação, funcionários e professores) que participaram nos concursos de doçaria. Um obrigado especialíssimo ao sr. Celso Cunha e ao mestre Fernando Palma, da Nortejo.
Obrigado a todos.

Maria do Anjo Albuquerque
Renato Albuquerque

Leya na Barata


LEYA NA BARATA
O grupo Leya e a Livraria Barata estabeleceram uma parceria para a exploração daquele espaço da Avenida de Roma, em Lisboa.
O acordo tem como objectivo a revitalização e dinamização da conhecida livraria, um dos ícones do universo livreiro da capital. É também objectivo fundamental desta parceria a manutenção do excelente serviço pelo qual a Livraria Barata é conhecida entre os seus clientes. O acordo prevê, igualmente, a instalação, no piso -1 da Barata, da "Loja do Professor", espaço que será dedicado aos Professores e às editoras escolares integradas na Leya - Asa, Gailivro, Novagaia, Texto e Sebenta.

Sobre a Livraria Barata
A BARATA - TABACARIA, PAPELARIA, LIVRARIA abriu as suas portas na Avenida de Roma, nº11, em 1957. O seu fundador, António Barata, juntamente com a sua mulher, trabalhou arduamente para garantir o sucesso daquela que viria a ser uma das mais emblemáticas livrarias de Lisboa. Durante os anos 60, mais do que o sacrifício da vida pessoal, António Barata sacrificou mesmo a sua liberdade. O seu amor aos livros era tal - dizia que «o fim do negócio é sempre o lucro mas neste ramo é um pouco diferente, a paixão já é uma quota-parte desse lucro» - que chegou a ser preso por causa deles, na sequência de buscas à sua livraria e à sua casa para apreensão de livros não conformes ao regime.
Em 1986 António Barata vê concretizado um desejo de longa data e inaugura as novas instalações, ampliadas para 360 m2 e com novas condições para desenvolver a sua actividade. A Barata era agora uma livraria informatizada, dotada de um espaço cultural e apoiada por uma estrutura empresarial da qual os seus descendentes faziam já parte integrante, garantindo ao fundador a continuidade do seu negócio.
Elogiado pela sociedade pelo seu espírito empreendedor, António Barata foi distinguido, em 1991, com a Medalha de Ouro de Mérito Municipal. O fundador da Livraria faleceu em 1993 mas a sua obra perdurou até hoje, graças ao trabalho dos seus familiares que se mantêm ligados a este incontornável ponto de encontro dos amantes dos bons livros.
Fonte: http://www.leya.com/


sábado, 23 de janeiro de 2010

Édouard Manet nasceu a 23 de Janeiro de 1832



Édouard Manet nasceu em Paris, a 23 de Janeiro de 1832, numa família abastada que lhe proporcionou uma formação de raízes académicas do atelier de Thomas Couture (1850-1856). Inconformado com os limites dessa formação, conheceu os mestres do passado expostos nos grandes museus europeus, cujas obras estudou e copiou.


O seu percurso foi marcado pelo escãndalo causado por O Almoço na Relva (1863), apresentado no Salão dos Recusados de 1863, e no Olympia (1863) um quadro rejeitado no Salão oficial da Academia de 1865. Público e crítica reagiram mal ao tratamento de nús de forma tão despudorada, bem como à abolição de meios-tons, à ausência de claro-escuro e às largas manchas de cor com pronunciados contrastes. Estavam lançadas as bases da pintura impressionista.


Pioneiro no modo de observar a natureza e na experimentação de novas técnicas, Manet estudou Ticiano, Velázqeuz e, sobretudo, Goya que o inspirou na nova interpretação do espaço e numa plástica que rompia com o modelado plano e rejeitava os meios-tons da pintura académica. Apesar de nunca ter exposto nas Exposições Impressionistas, estes elegeram-no como seu mestre.


As frequentes rejeições das suas obras do programa oficial do Salon garantiram-lhe o prestígio nos meios mais avançados da época, bem como a admiração de Baudelaire, Zola e Mallarmé, entre outros escritores. Em 1867 conseguiu organizar uma exposição individual graças aos favores do seu amigo Émile Zola, escritor e crítico de arte com créditos no meio cultural parisiense.


Sem nunca ter atingido o merecido reconhecimento oficial, Manet morreu em Paris a 30 de Abril de 1883, vitimado por doença prolongada.




quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

21 de Janeiro - 5ª Festa do Chocolate



Derreter chocolate, uma tarefa delicada ...

Muitas substâncias cristalizam em diferentes formas, e cada uma dessas formas tem propriedades bem distintas. Um exemplo bem conhecido é o do carbono que cristaliza como grafite (como a do bico dos lápis), que é preta e macia, e em diamante, que é muito duro e transparente. O mesmo acontece com a manteiga de cacau, que pode cristalizar em seis formas diferentes... E o interessante é que apenas uma delas é a mais indicada para se obter um chocolate com a textura ideal. Assim, para obter um chocolate de qualidade, deve evitar-se a presença de outras formas. Isso consegue-se com um controlo rigoroso das temperaturas de fusão e uma série de truques. A este processo chama-se temperar o chocolate. Fazer um bom chocolate não é, por isso, tarefa fácil ... requer mesmo muita experiência e conhecimentos!
O chocolate contém manteiga de cacau que funde a cerca de 35 º C e, em muito menor quantidade, algumas outras gorduras que fundem a uma temperatura um pouco superior, mas acima de 48 º C. Se deixarmos o chocolate aquecer até cerca de 54 º C, ele separa-se em manteiga de cacau, um líquido amrelado, e em partículas de cacau queimadas. Este processo é irreversível e torna o chocolate impróprio para uso. Assim, o chocolate deve ser derretido de forma lenta e a temperatura não deve atingir valores superiores a 49 º C.
Enquanto vai derretendo, o chocolate deve ser mexido para manter a temperatura tão uniforme quanto possível. É também importante que tenha sido partido em pedaços mais ou menos do mesmo tamanho e, de preferência pequenos. Pedaços maiores levam mais tempo a derreter e os mais pequenos, entretanto, podem ficar queimados.
Fonte: Guerreiro, M., Mata, P., A Cozinha é um Laboratório, Fonte da Palavra, Lisboa, 2009.

21 de Janeiro - Dia dos Intérpretes de Língua Gestual Portuguesa

Diário da República – I Série A – n.º 218 – 20/09/1997


Constituição da República Portuguesa

Artigo 74º
( Ensino)

h) Proteger e valorizar a língua gestual portuguesa, enquanto expressão cultural e instrumento de acesso à educação e da igualdade de oportunidades.

  Fonte: http://www.apsurdos.pt/

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Pensamento da semana



CONTRA A INDIFERENÇA

Uma coisa é certa: as mãos de Portugal, muito em breve, estarão a ser estendidas aos Haitianos. Com humanismo, com eficácia e competência e com um sorriso.

Espero que ajude a minimizar o cenário dantesco que por lá está montado.
Cá estaremos para continuar a trabalhar.
Fernando Nobre
Fonte : http://fernandonobre.blogs.sapo.pt/



terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Recordando Elis Regina e Tom Jobim

Elis Regina Carvalho Costa (Porto Alegre, 17 de março de 1945 — São Paulo, 19 de Janeiro de 1982) foi uma cantora brasileira. De morte trágica e prematura, deixou uma vasta e brilhante obra na música popular brasileira. Era carinhosamente chamada por Pimentinha. Foi e ainda é considerada por muitos a maior cantora brasileira que já existiu.

Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim (Rio de Janeiro, 25 de Janeiro de 1927 — Nova Iorque, 8 de dezembro de 1994), mais conhecido como Tom Jobim, foi um compositor, maestro, pianista, cantor, arranjador e violonista brasileiro.
É considerado um dos maiores expoentes da música brasileira e um dos criadores do movimento da Bossa Nova. Tom Jobim é um dos nomes que melhor representa a música brasileira na segunda metade do século XX e é praticamente uma unanimidade entre críticos e público em termos de qualidade e sofisticação musical.



Poema da semana






AS AMORAS


O meu país sabe às amoras bravas
no verão.
Ninguém ignora que não é grande,
nem inteligente, nem elegante o meu país,
mas tem esta voz doce
de quem acorda cedo para cantar nas silvas.
Raramente falei do meu país, talvez
nem goste dele, mas quando um amigo
me traz amoras bravas
os seus muros parecem-me brancos,
reparo que também no meu país o céu é azul.

Eugénio de Andrade

(O OUTRO NOME DA TERRA)

Fonte: http://www.fundacaoeugenioandrade.pt/

Eugénio de Andrade nasceu na Póvoa de Atalaia (19 de Janeiro de1923), uma aldeia da Beira Baixa onde passou a infância ... http://cvc.instituto-camoes.pt/figuras/eandrade.html

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Lisboa - candidata a Capital Mundial do Livro da UNESCO em 2013


Lisboa, candidata a Capital Mundial do Livro da UNESCO em 2013


«O desafio da candidatura de Lisboa foi assumido após a ideia ter sido bem acolhida pela Câmara Municipal de Lisboa e pela Associação Portuguesa de Editores e Livreiros.» Manuel Maria Carrilho, embaixador português junto da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura. Notícia aqui.

Exposição Biblioteca FCT - UNL


Espaço e Tempo são duas dimensões que a Física moderna correlacionou de uma forma imaginativa e inesperada. Tão surpreendente, que estimulou não só o mundo científico mas os outros mundos literários e artísticos. Espaço e Tempo ligam o “dentro e o fora”: o universo interior e o universo exterior.


José Moura
Director da Biblioteca
25 de Novembro 09 a 05 de Março 10
2.ª a 6.ª
09:00h às 20:00h
Sala de exposições
http://biblioteca.fct.unl.pt/CDB/
Saiba mais sobre o autor
Blog sobre o Espaço e o Tempo

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Poema da semana


As canseiras desta vida




As canseiras desta vida

tanta mãe envelhecida

a escovar

a escovar

a jaqueta carcomida

fica um farrapo a brilhar



Cozinheira que se esmera

faz a sopa de miséria

a contar

a contar

os tostões da minha féria

e a panela a protestar



Dás as voltas ao suor

fim do mês é dia 30

e a sexta é depois da quinta

sempre de mal a pior



E cada um se lamenta

que isto assim não pode ser

que esta vida não se aguenta

-o que é que se há-de fazer?



Corta a carne, corta o peixe

não há pão que o preço deixe

a poupar

a poupar

a notinha que se queixa

tão difícil de ganhar



Anda a mãe do passarinho

a acartar o pão pró ninho

a cansar

a cansar

com a lama do caminho

só se sabe lamentar



É mentira, é verdade

vai o tempo, vem a idade

a esticar

a esticar

a ilusão de liberdade

pra morrer sem acordar



É na morte ou é na vida

que está a chave escondida

do portão

do portão

deste beco sem saída

-qual será a solução?


José Mário Branco

Pensamento da semana


A capacidade de produzir diversidade genética foi, sim, a característica humana que mais e melhor nos permitiu sobreviver. O sermos suficientemente diferentes entre nós mesmos (e as diferenças de uma para outra geração) oferecu à evolução um leque de escolhas genéticas e produziu respostas adaptativas suficientemente diversas para que a Vida pudesse sempre escolher. Demos essa liberdade à Vida.
Essa habilidade em produzir diversidade, esse é o segredo da nossa vitalidade e das nossas artes da sobrevivência. Temos que saber manter essa capacidade - agora no plano cultural e civilizacional - para respondermos às novas ameaças que sobre todos nós pesam. As saídas que nos restam pedem-nos não o olhar do lince mas o olho composto da mosca.
Mia Couto

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

2010 - Ano Europeu do Combate à Pobreza e à Exclusão Social


About 2010  European Year for Combating Poverty and Social Exclusion

Almost 80 million Europeans live at risk of poverty, which means they face insecurity, and go without what most people often take for granted.

more:

http://www.2010againstpoverty.eu/







http://www.portaldocidadao.pt/PORTAL/pt/noticias/01_2010/NEWS_ano+europeu+do+combate+a+pobreza+e+a+exclusao+social+em+2010.htm

2010 - Ano Internacional da Biodiversidade


Comité Português para o Ano Internacional da Biodiversidade

Para assinalar o Ano Internacional da Biodiversidade, que se comemora em 2010 por proposta da ONU, o Governo Português decidiu criar o Comité Português para o Ano Internacional da Biodiversidade, numa iniciativa conjunta dos Ministérios dos Negócios Estrangeiros e do Ambiente e do Ordenamento do Território, destinada a implementar um programa de actividades comemorativas a nível nacional e no âmbito da CPLP.
O Comité Português para o Ano Internacional da Biodiversidade funcionará sob a égide da Comissão Nacional da UNESCO, tendo como parceiro o Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade, e será constituído por uma Comissão de Honra, uma Comissão de Entidades Representadas e um Comité Executivo.
Entre as áreas em que se espera vir a aprofundar a cooperação entre o Comité Português e delegações representantes dos parceiros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa, incluem-se as Alterações Climáticas, a Biodiversidade e as Geociências, nomeadamente, no campo da investigação e formação de estudantes e docentes da CPLP. Esta cooperação assume particular importância na prevenção dos desastres naturais, como cheias e secas, que afectam a maioria dos países em desenvolvimento e põem consequentemente em risco a prossecução dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio.
Entre as iniciativas já previstas no âmbito das comemorações do Ano Internacional da Biodiversidade, que será lançado nos dias 21 e 22 de Janeiro, em Paris, com uma exposição itinerante, contam-se ainda um concurso a implementar nas escolas sobre «Alterações Climáticas e a Biodiversidade», um Encontro Internacional de Jovens Cientistas do Futuro e uma acção de formação destinada a professores de Cabo Verde.
Fonte:
http://www.portugal.gov.pt/pt/GC18/Governo/Ministerios/MNE/Notas/Pages/20100111_MNE_Com_Ano_Biodiversidade.aspx

HORÁRIO DA BIBLIOTECA


2ª feira -  8h 30 min às 18 h

3ª feira - 8 h 30 min às 18 h

4ª feira - 8 h 30 min às 13 h 30 min

5ª feira - 8 h 30 min às 18 h

6ª feira - 8 h 30 min às 16 h 30 min

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Nas Fronteiras do Universo - O Dia em que nasceu a Ciência



Nas Fronteiras do Universo


Ciclo de Conferências 2009/2010


Auditório 2

Entrada livre
Transmissão directa online e nos espaços adjacentes http://live.fccn.pt/fcg/

7 Janeiro 2010, Quinta, 17h30

O Dia em que nasceu a Ciência
João Caraça

Informações
Estabelecimentos de ensino interessados em participar:

Serviço de Ciência

Fundação Calouste Gulbenkian

Av. de Berna 45A – 1067-001 LISBOA

T. 21 782 35 25
F. 21 782 30 19


quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Exposições Itinerantes



Biblioteca Escolar


2009/2010


Exposição Itinerante

"Bocage - A Obra e a Época"

de 6 de Janeiro a 18 de Janeiro

Exposições Itinerantes



Biblioteca Escolar

2009/2010


Exposição Itinerante


"A Baixa Idade Média"


6 de Janeiro a 18 de Janeiro de 2010

Pensamentos da semana


Todavia, o facto mais impressionante é a lei da gravidade ser simples. É simples enunciar completamente essa lei, sem deixar nada de vago para que alguém possa mudar o fundamental. A lei é simples e, por isso, é bela.(...)
Finalmente, devo referir a universalidade da lei da gravitação e o facto de se estender a distâncias muito grandes.
A Natureza utiliza longos fios para tecer os seus padrões, mas os bocados mais pequenos permitem revelar a estrutura de toda a tapeçaria.
Richard Feynman
.

Pensamentos da semana


O primeiro homem que apresentou uma interpretação de base científica relativa à acção da Terra sobre os corpos foi o inglês Isaac Newton, que a esse respeito desenvolveu uma teoria matemática que é uma das maiores glórias do pensamento humano.
Para a exposição da sua teoria, Newton partiu de uma hipótese: a de que todos os corpos exercem acções entre si. Os corpos caem, segundo ele, pela mesma razão por que os planetas do sistema solar descrevm órbitas em redor do Sol e pela mesma razão por que a Lua descreve a sua órbita em torno da Terra. Na origem de todos estes movimentos estão as forças de atracção que os corpos exercem entre si, aquilo a que Newton chamou "atracção universal"
Rómulo de Carvalho

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Pensamentos da semana



"- Sim, e eu, durante muito tempo - houve uma época em que fazia resistência a viajar - nem sequer veraneava. Ficava em Buenos Aires durante os meses de Dezembro, Janeiro, Fevereiro, em que toda a gente tenta fugir. Eu ficava em Buenos Aires a suportar o Verão, que detesto. Mas, claro, nessa altura tinha vista, podia ler, podia escrever. E agora essas actividades estão-me vedadas, salvo por interposta pessoa, não é? Porque dito o que escrevo e oiço o que leio. Mas, enfim, tenho de aceitar isso - o facto de viver implica aceitar condições; além disso, esta condição é obrigatória, não posso actuar de outro modo: seria muito triste renunciar aos prazeres da leitura e da escrita pelo facto de estar cego"
Jorge Luis Borges


Poema da semana

Poema de andar à roda

E nem podia ser de outra maneira.

Como as ondas do mar que vão e vêm
pela atracção da Lua,
outras ondas se alteiam, atraídas
por outras luas, satélites do rosto.
Enquanto umas de amor cobrem as praias
e as penetram de espuma,
estas não amam, não molham, não se esgotam.
Mudam de cor, apenas.

Vêm de dentro e sobem, num conflito
sem tréguas nem fraquezas,
deixando o rosto esfarelado e seco
como os desertos quando o vento sopra.
Correndo a mão p'la barba, molemente,
como quem passa o tempo sem cuidados,
disfarça-se o rugir da onda brava
enquanto as luas
pedras brutas sem vida nem remorso,
friamente percorrem suas órbitas
como se disso fossem  conscientes.

E assim correm os dias, tão pacatos
como os das bordadeiras, debruçadas
sobre os seus bastidores.
Com as linhas de cor fazem figuras
harmoniosas, ornatos inocentes,
tão sérias e absortas
como se a vida toda ali estivesse,
o passado, o presente e o futuro,
na ponta de uma agulha.
São seres exemplares, as bordadeiras.
Quando se picam
chupam de leve a gota que desponta,
ensalivam-na, engolem-na e prosseguem,
distraídas e atentas.

E nem podia ser de outra maneira.

Como as ondas do mar que vão e vêm
pela atracção da Lua,
outras ondas se alteiam, atraídas
por outras luas, satélites do rosto.
Enquanto umas de amor cobrem as praias
 e as penetram de espuma,
estas não amam, não molham, não se esgotam.
Mudam de cor, apenas.
Vêm de dentro e sobem, num conflito
sem tréguas nem fraquezas,
deixando o rosto esfarelado e seco
como os desertos quando o vento sopra.

...

António Gedeão

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

4 de Janeiro de 1643 - Nascimento de Isaac Newton


Isaac Newton (1643 - 1727)

Newton was an English physicist and mathematician, and the greatest scientist of his era.


Isaac Newton was born on 4 January 1643 in Woolsthorpe, Lincolnshire. His father was a prosperous farmer, who died three months before Newton was born. His mother remarried and Newton was left in the care of his grandparents. In 1661, he went to Cambridge University where he became interested in mathematics, optics, physics and astronomy. In October 1665, a plague epidemic forced the university to close and Newton returned to Woolsthorpe. The two years he spent there were an extremely fruitful time during which he began to think about gravity. He also devoted time to optics and mathematics, working out his ideas about 'fluxions' (calculus).
In 1667, Newton returned to Cambridge, where he became a fellow of Trinity College. Two years later he was appointed second Lucasian professor of mathematics. It was Newton's reflecting telescope, made in 1668, that finally brought him to the attention of the scientific community and in 1672 he was made a fellow of the Royal Society. From the mid-1660s, Newton conducted a series of experiments on the composition of light, discovering that white light is composed of the same system of colours that can be seen in a rainbow and establishing the modern study of optics (or the behaviour of light). In 1704, Newton published 'The Opticks' which dealt with light and colour. He also studied and published works on history, theology and alchemy.
In 1687, with the support of his friend the astronomer Edmond Halley, Newton published his single greatest work, the 'Philosophiae Naturalis Principia Mathematica' ('Mathematical Principles of Natural Philosophy'). This showed how a universal force, gravity, applied to all objects in all parts of the universe.
In 1689, Newton was elected member of parliament for Cambridge University (1689 - 1690 and 1701 - 1702). In 1696,Newton was appointed warden of the Royal Mint, settling in London. He took his duties at the Mint very seriously and campaigned against corruption and inefficiency within the organisation. In 1703, he was elected president of the Royal Society, an office he held until his death. He was knighted in 1705.
Newton was a difficult man, prone to depression and often involved in bitter arguments with other scientists, but by the early 1700s he was the dominant figure in British and European science. He died on 31 March 1727 and was buried in Westminster Abbey.

4 de Janeiro - Dia Mundial do Braille


Dia Mundial do Braille

Louis Braille (Coupvray, 4 de Janeiro de 1809 - Paris, 6 de Janeiro de 1852) foi o criador do sistema de leitura para cegos que recebeu o seu nome, Braille.
O ano de 1825 é geralmente indicado como a data do aparecimento do Sistema Braille, mas só em 1829 Louis Braille publicou a primeira edição do seu "Processo para escrever as palavras, a música e o canto-chão, por meio de pontos, para uso de cegos e dispostos para eles". Tinha conseguido criar um ssitema de pontos em relevo, a que deu forma definitiva na segunda edição, publicada em 1837.


ACAPO assinala Dia Mundial do Braille com doação de cão-guia

Quatro de Janeiro é o Dia Mundial do Braille e, para recordar a todos os portugueses que há pessoas cegas que necessitam de apoio, a ACAPO - Associação de Cegos e Amblíopes de Portugal - vai seleccionar um adolescente invisual, que deverá ter entre os 13 e 18 anos, a quem será doado um cão-guia.